"PEARL is a project and book about Madeira Island, nicknamed as “The Pearl of the Atlantic”, a highly touristic place known for its Nature and its unique Laurisilva Forests. Madeira suffered countless transformations on its landscapes since its discovery on the XV century, being this project an analogy on how a pearl is created: a natural defensive reaction to external objects, in this case, introduced by Man
I was intrigued by this phenomenon of natural transformation of a living being through the creation of a non-living hard object, that turns out to be a very rare and valuable object, referenced as an example of beauty. So, how subjective can beauty get when a bizarre defensive measure turns out to be a model of beauty?
This book is about this relation between the subjective senses of beauty and uglyness and how the line between both senses is so thin and insignificante, working on this specific place, the Pearl of the Atlantic." (T.C.)
"A série Paisagem Híbrida pretende guiar o espectador numa viagem pela ilha da Madeira através de um percurso fictício que evidencia relacionamentos e confrontos entre os vários elementos que compõem este território. Um confronto entre Estado Selvagem e Transformação, que resulta num ser híbrido Natureza-Construção.
Do Hibridismo interessa-me este cruzamento de espécies que logo à partida não sabemos definir muito bem quais são, resultando num ainda mais enigmático ser não humano que habita o território contemporâneo, que é estéril e causa desconforto por não se enquadrar em nenhuma tipologia ou padrão. Da natureza nem sabemos muito bem avaliar o seu grau de “naturalidade”, pois a presença humana já deixou a sua influência até nos mais selvagens dos territórios, nem que seja pelas suas (ir)responsabilidades nas alterações climáticas.
Interessa absorver imagéticamente esta transgénese, pois o conceito de Natural foi o primeiro a habitar este território, lembrando que no acto de Descoberta no século XV a ilha foi baptizada com o nome de “Madeira”, em referência directa ao material, forçosamente conotado com o estado natural e selvagem em que foi encontrado.
Esta série tem origem no Projecto Madeira – European Borderlines*, e constitui o meu primeiro esboço e exploração do território no âmbito do trabalho proposto, construindo um diário de viagem através de texto e fotografia instantânea. Um contacto muito pessoal que evidencia relacionamentos com o local, com a história e com a política. Uma construção narrativa intimista potencializada pela instantaneidade da imagem que nos remete para um processo diarístico. O formato Polaroid caracteriza-se pela sua singularidade, não produzindo negativos, e a sua limitação objetual subentende sempre uma história que acompanha o sujeito da sua representação e que nos transporta para o tal universo pessoal. " (portuguese text)
I was intrigued by this phenomenon of natural transformation of a living being through the creation of a non-living hard object, that turns out to be a very rare and valuable object, referenced as an example of beauty. So, how subjective can beauty get when a bizarre defensive measure turns out to be a model of beauty?
This book is about this relation between the subjective senses of beauty and uglyness and how the line between both senses is so thin and insignificante, working on this specific place, the Pearl of the Atlantic." (T.C.)
"A série Paisagem Híbrida pretende guiar o espectador numa viagem pela ilha da Madeira através de um percurso fictício que evidencia relacionamentos e confrontos entre os vários elementos que compõem este território. Um confronto entre Estado Selvagem e Transformação, que resulta num ser híbrido Natureza-Construção.
Do Hibridismo interessa-me este cruzamento de espécies que logo à partida não sabemos definir muito bem quais são, resultando num ainda mais enigmático ser não humano que habita o território contemporâneo, que é estéril e causa desconforto por não se enquadrar em nenhuma tipologia ou padrão. Da natureza nem sabemos muito bem avaliar o seu grau de “naturalidade”, pois a presença humana já deixou a sua influência até nos mais selvagens dos territórios, nem que seja pelas suas (ir)responsabilidades nas alterações climáticas.
Interessa absorver imagéticamente esta transgénese, pois o conceito de Natural foi o primeiro a habitar este território, lembrando que no acto de Descoberta no século XV a ilha foi baptizada com o nome de “Madeira”, em referência directa ao material, forçosamente conotado com o estado natural e selvagem em que foi encontrado.
Esta série tem origem no Projecto Madeira – European Borderlines*, e constitui o meu primeiro esboço e exploração do território no âmbito do trabalho proposto, construindo um diário de viagem através de texto e fotografia instantânea. Um contacto muito pessoal que evidencia relacionamentos com o local, com a história e com a política. Uma construção narrativa intimista potencializada pela instantaneidade da imagem que nos remete para um processo diarístico. O formato Polaroid caracteriza-se pela sua singularidade, não produzindo negativos, e a sua limitação objetual subentende sempre uma história que acompanha o sujeito da sua representação e que nos transporta para o tal universo pessoal. " (portuguese text)
- Ed(s)/Author(s)
- George Georgiou, Vanessa Winship
- Format
- HC (no dust jacket, as issued), 18 x 23 x 1,5 cm., 2 x 64 pp., color ills., text language: English, Ltd. to 475 copies